“Dona Flor e seus dois maridos”, de Jorge Amado e Bruno Barreto

Clássico absoluto do cinema e da literatura, a obra é recomendada a todos.

Jorge Amado (1912 – 2001) é um dos grandes escritores da literatura brasileira. Autor de clássicos como “Capitães da Areia” (publicado em 1937, durante o período ditatorial de Getúlio Vargas) e “Gabriela, Cravo e Canela” (publicado em 1958), o baiano foi um dos poucos escritores brasileiros a conseguir sobreviver exclusivamente da venda de seus livros, tamanho seu sucesso. Muitas de suas obras, como a supracitada “Gabriela”, foram adaptadas para outros formatos, como televisão, teatro e cinema.

Outra de suas obras adaptadas é o romance “Dona Flor e seus dois maridos”. Publicado originalmente em 1966, o texto foi adaptado para o cinema em 1976 pelo diretor Bruno Barreto (1955 – ). Estrelando grandes figuras do cinema brasileiro, como a premiadíssima atriz Sônia Braga (1950 – ) e o também célebre ator José Wilker (1944 – 2014), o filme foi um sucesso estrondoso de bilheteria. Por 34 anos, foi o maior sucesso de bilheteria do cinema brasileiro, até ser superado em 2010 por “Tropa de Elite 2”, do diretor José Padilha.

A obra nos conta a história de Dona Flor. Casada com o boêmio Vadinho, a esposa sofre com o mau comportamento dele, que vara noites bebendo, gasta fortunas jogando, passa muito tempo fumando… todos esses maus hábitos levam à morte precoce de Vadinho, no carnaval de 1943.

Tempos depois, Dona Flor se casa com outro homem, esse muito mais sério, disciplinado e sem vícios. Porém, este senhor não satisfaz Dona Flor plenamente em suas relações sexuais… ao contrário de Vadinho, que, apesar de tudo, “a levava à loucura”. Neste sofrimento, Dona Flor eventualmente começa a ver o espírito de Vadinho, que retorna justamente para satisfazê-la. Assim, a obra nos mostra o dilema da senhora, dividida entre seus dois maridos.

Clássico absoluto do cinema e da literatura, a obra é recomendada a todos, por se tratar de uma comédia divertidíssima e de extrema relevância na produção artística brasileira.

O filme de 1976 pode ser visto aqui, e o romance pode ser lido aqui.

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